terça-feira, 23 de outubro de 2007

Mais Valia


" A Fonte Basica do valor não e a circualão do dinheiro e sim o trabalho humano. A força de trabalho possui este dom especial de, conversano o valor das matérias-primas, ainda ampliar o valor do produto, depois de pronto.

No Entanto, os trabalhadores não se servem da força de trabalho que possuem em proveito proprio. As condições sociais contemporanesas exigem que o trabalho produtivo utilize maquinas caras, instalações fabris muitos complexas e custosas[...]

O metodo utilizados pela burguesia para enriqueseser não foram nada suave. [...]

Alem de Roubarem o publico consumidor,os operarios e os povos colonizados, os burgueses se roubavam energicamente uns aos outros.
Esse periodo é o da chamada Revolução Comercial foi nele que se realizou o que Marx dizia de acumulação do capital: aluguns burgueses reunitam dinheiro suficiente para mais tarde poderem montar grandes empresas industriais e promoverem a substituição definitiva do que tinha sobrado do feudalismo pelo novo regime economico capitalista [...]
No Sistem Capitalista, os trabalhadores estão livres de certas limitações feudais: podem se
mudar de um lugar para outro, podem escolher o patrão para o qual vão trabalhar e até, se puderem ter titulo de eleitor, terão inclusive ocasião de votar nas eleições( nos países em que além do sistema economico-capitalista, exista tambem um regime de inclinações políticas demócraticas). Mas essa liberdade é enganosa. Por não controlarem como classe o poder economico, os trabalhadores não controlam o aparelho do estado, não participam das eleições em condições de eleger um governador que represente mesmo a classe operaria. Por não possuir os meios de produção são obrigados a vender sua força de trabalho aos donos das empresas, nas condições impostas pelo mercado.
O Mercado é o mercado capitalista. As instituições que regem a vida dos trabalhadores funcionam em proveito dos capitalistas, o trabalhador é a vitima de uma mistificação: pelo contrato de trabalho, ele entrega ao capitalista o valor do uso da força de trabalho e recebe um salario que corresponde a essa troca.
[...]
Ao comprar a força do operario o capitalista sabe que está pagando menos do que o valor que ela vai produzir.
[...]
No Ambito do trabalho, o que é a mais-valia para o capitalista é sempre o nus-valia para o trabalhador."

(Retirado do Livro Marx, Vida e Obra, Editora Paz e Terra. Capitulo Mais Valia, Pgnas 145 a147 , 3º edição 1976.)

Um comentário:

Aninha Obeid disse...

Tanks taka ta mais q bom !!ajuda muito bem vinda hehe !!

este é o poema q tanto gosto de um dos quatro que tanto amo...

POEMA EM LINHA RETA

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.